Solidariedade: governo federal, município e sociedade civil cooperam para trazer a Juliana Marins para casa

Compartilhe:

A comoção nacional em torno da morte trágica de Juliana Marins, jovem brasileira que perdeu a vida durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, mobilizou autoridades e personalidades públicas. Após forte repercussão nas redes e apelos da população, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que o Ministério das Relações Exteriores preste todo o apoio necessário à família da jovem, incluindo o processo de traslado do corpo ao Brasil.

A mudança de postura veio poucas horas após o Itamaraty informar que, conforme o Decreto nº 9.199/2017, o governo federal não poderia custear o retorno de corpos de brasileiros falecidos no exterior, salvo em situações excepcionais. No início da tarde desta quinta-feira (26), Lula usou suas redes sociais para comunicar que havia conversado diretamente com o pai de Juliana, Manoel Marins, e que já havia solicitado que o ministério acompanhasse de perto o caso. A orientação inclui suporte logístico, trâmites diplomáticos e agilização da documentação, embora os custos financeiros do transporte não sejam arcados formalmente pelo Estado.

Conversei hoje por telefone com Manoel Marins, pai de Juliana, para prestar minha solidariedade neste momento de tanta dor. Determinei ao Ministério das Relações Exteriores que preste todo apoio à família, inclusive no processo de translado“, escreveu Lula.

A solidariedade também partiu do meio esportivo. O ex-jogador Alexandre Pato entrou em contato com os familiares e se ofereceu para custear integralmente o transporte do corpo de Juliana ao Brasil. A iniciativa comoveu internautas e reforçou o movimento coletivo de apoio à família. Em declaração, Pato afirmou que deseja apenas “dar paz à família” e permitir que Juliana “descanse ao lado dos seus“.

Já a Prefeitura de Niterói, cidade natal de Juliana, também se mobilizou. O prefeito Rodrigo Neves decretou luto oficial de três dias e anunciou que o município está disposto a assumir os custos logísticos do translado e do sepultamento, caso necessário. A gestão municipal também ofereceu apoio psicológico e institucional à família.

A articulação entre governo federal, município e sociedade civil evidencia a dimensão humana do caso, que ultrapassou fronteiras e se tornou símbolo de solidariedade coletiva diante de uma perda irreparável.

Compartilhe:

Leia Também

toggle icon
plugins premium WordPress