Patrulha britânica reacende tensões no Estreito de Taiwan e irrita Pequim

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Na quarta-feira (18), o navio de guerra britânico HMS Spey realizou uma patrulha no Estreito de Taiwan, a primeira missão desse tipo pela Marinha Real Britânica em quatro anos. Segundo o governo britânico, a operação foi planejada com antecedência e está em conformidade com o direito internacional. A patrulha coincide com a chegada de um grupo de ataque com porta-aviões britânico à região, como parte de uma missão prolongada no Indo-Pacífico.

A China reagiu com duras críticas, acusando o Reino Unido de “exagerar publicamente” a operação e de distorcer princípios legais sob o pretexto de liberdade de navegação. Para Pequim, a travessia do Spey representa uma provocação deliberada que ameaça a estabilidade do Estreito de Taiwan. O Exército de Libertação Popular afirmou ter monitorado a embarcação durante toda a missão e prometeu reagir firmemente a futuras “ameaças e provocações”.

Taiwan elogiou a patrulha como um ato que protegeu a liberdade de navegação no Estreito de Taiwan. Foto: Alamy

Já Taiwan, que é autogovernado mas reivindicado por Pequim, elogiou a presença britânica como uma defesa da liberdade de navegação. O atual presidente taiwanês, Lai Ching-te, tem adotado uma postura firme contra a China, classificando o regime chinês como uma “força hostil estrangeira” e ampliando políticas de contenção à influência de Pequim na ilha.

A movimentação britânica fortalece a presença ocidental no Indo-Pacífico, uma região de crescente rivalidade estratégica. O HMS Spey é um dos dois navios de guerra britânicos posicionados permanentemente na área, sinalizando o compromisso do Reino Unido com a segurança e a ordem marítima internacional — mesmo sob o olhar atento e crítico da China.

Fonte: www.lbc.co.uk

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