Sindicato ligado ao irmão de Lula fez lobby no Bolsa Família

O sindicato nacional de aposentados, pensionistas e idosos (Sindnapi), ligado a um irmão do presidente Lula, fez lobby no início do governo, para que houvesse uma flexibilização nas regras e que fosse possível ampliar os descontos de cobrança de mensalidade no contracheque pago pelo INSS.  Em 30 de janeiro de 2023, um ofício assinado por João Batista Inocentini, o então presidente e fundador do Sindnapi, realizou uma série de reinvindicações ao ministro da Previdência da época, Carlos Lupi. Vale ressaltar que Carlos Lupi saiu do cargo, em maio, após uma série de denúncias e investigações da Polícia Federal sobre as fraudes contra os aposentados.   No documento, o sindicato queria autorização para fazer o desconto no Bolsa Família e BPC (Benefício de Prestação Continuada). Apesar das tratativas, não conseguiram a autorização.  O portal Metrópoles obteve uma foto do ofício, redigido por Inocentini, na qual ele pedia a autorização do ministro Carlos Lippi, para que os descontos fossem autorizados.   Inocentini morreu em 202. Hoje, o sindicato hoje é chefiado por Milton Cavalo, tendo como vice, Frei Chico, entre os dirigentes. Frei é irmão do presidente Lula. Chico assumiu a vice-presidência do Sindnapi em 2024. A entidade afirma que o pleito no primeiro mês do governo Lula não teve relação com o aumento dos descontos de mensalidade associativa, tendo o seu auge após dois anos do governo Lula.  Em nota, o Sindnapi se defendeu das acusações e afirmou que “é natural as lideranças procurarem o novo governo para fazer articulações de suas pautas“.  De acordo com o portal Metrópoles, o Sindnapi é investigado atualmente por:  Imagem de capa: Editora 247 Fonte: Hora Brasília

Gastos do governo Lula aumentam e é o dobro do valor da receita 

Os valores dobraram e o governo pode encerrar 2025 com um grande déficit. Durante o terceiro mandato do presidente Lula, os gastos públicos dobraram quase que no mesmo ritmo das receitas. A tendência é os gastos continuarem a crescer em ritmo acelerado em 2026, podendo ocasionar um grande prejuízo em 2027, o que faltaria dinheiro para serviços básicos.  Com essa crescente dobra no valor dos gastos públicos, aconteceria o “shutdown”, que basicamente é a paralisação do governo, devido ao orçamento fiscal do respectivo ano não ter sido aprovado.  Em 2025, a equipe econômica do governo obteve um aumento real acima da inflação de R$ 191,3 bilhões (US$ 35 bilhões) na receita líquida, excluindo as transferências para estados e municípios, sendo que a receita projetada para arrecadação em 2025 era de R$ 2,318 trilhões (US$ 454 bilhões).  Em contrapartida, segundo dados do IFI (Instituto Fiscal Independente do Senado) e do Relatório de Receita e Despesas Primárias do Tesouro Nacional, as despesas aumentaram em R$ 344 bilhões (US$ 63 bilhões) podendo chegar a R$ 2,415 trilhões até o fim de 2025.  Buscando formas de modificar esse quadro, o governo tem feito uma alta aposta na arrecadação dos impostos mas, até o momento, a estratégia não tem tido muito êxito.  Com os gastos públicos excedendo as receitas, o ano de 2025 pode terminar com um grande déficit, o que torna a saúde financeira do Brasil mal vista perante o mundo. Os sinais são de que o governo parece deixar o rombo para o próximo presidente da república.   Imagem: Getty Images Fonte: Folha de São Paulo 

Presidente afirmou em entrevista que o governo não pode ceder toda hora: “O IOF do Haddad não tem nada demais”

Em entrevista ao podcast Mano a Mano, do rapper Mano Brown, o presidente Lula voltou a defender a alta do imposto IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) e pediu que o governo brigasse para que a medida fosse aprovada. Essa medida criou mais uma tensão entre o governo e a câmara dos deputados. Segundo o presidente Lula, o governo quer fazer justiça tributária e que as pessoas que ganham mais, paguem mais. Aquelas que ganham menos, paguem menos. Na entrevista, o presidente ainda afirmou: “O IOF do Haddad não tem nada demais. O Haddad quer que as bets paguem imposto de renda, que as fatecs paguem imposto de renda, que os bancos paguem imposto de renda. Não é imposto de renda, é pagar um pouquinho só, pra gente poder fazer a compensação. Porque toda vez que a gente vai ultrapassar o arcabouço fiscal, a gente tem que cortar do orçamento”.  Apesar dos esforços do presidente e seus aliados, a câmara dos deputados votou na última segunda-feira (16), a urgência para derrubar a alta do IOF. A insatisfação dos parlamentares com o aumento de mais um imposto foi um dos motivos que levou a casa a votar para a derrubada do decreto.  Imagem: Podcast Mano a Mano Fonte:Agência Brasil

Facções na mira: pressão dos EUA acirra debate sobre segurança pública no Brasil

A segurança pública brasileira entrou no centro de uma disputa geopolítica e legislativa recente. Segundo a Reuters, em reunião no Itamaraty, no início de maio, o Departamento de Estado dos Estados Unidos, chefiado por David Gamble, pediu que o Brasil classifique o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV) como grupos terroristas. Segundo o Departamento de Estado, as facções já operam em ao menos 12 Estados norte-americanos, o que justificaria o uso da Lei Antiterrorismo brasileira (13.260/2016) para permitir sanções financeiras, bloqueio de ativos e cooperação direta com o FBI e a DEA. O governo brasileiro, no entanto, resiste à proposta. Para o Ministério da Justiça, facções como PCC e CV têm motivações puramente financeiras, sem viés político, religioso ou ideológico — critérios exigidos pela legislação atual. O Itamaraty também teme que a mudança crie precedentes de ingerência externa em assuntos de segurança nacional. Apesar da hesitação do Executivo, o Congresso avança. A Câmara dos Deputados aprovou em maio regime de urgência para o PL 1283/2025, de autoria do deputado Danilo Forte (União-CE), que propõe ampliar a definição de terrorismo a grupos que usam violência para controlar territórios e gerar pânico social. Parlamentares de oposição, como Nikolas Ferreira (PL-MG), defendem que a mudança permitirá maior integração com agências internacionais e acesso a tecnologias avançadas de rastreamento, protocolos de contraterrorismo e bases de dados globais. Já a base governista teme impactos sobre movimentos sociais e direitos constitucionais. O rastro de violência Levantamentos recentes reforçam a urgência do debate. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública revelou que o Comando Vermelho já domina 130 municípios na Amazônia Legal, enquanto o PCC atua em 28. Essa expansão territorial está ligada ao aumento da violência, garimpo ilegal e enfraquecimento do poder do Estado. Estados onde as facções disputam território registraram aumento de até 46% nos homicídios. Soberania em questão — ou oportunidade? Para o Itamaraty, rotular as facções como grupos terroristas pode criar precedente de ingerência externa em segurança pública. Defensores da mudança, contudo, enxergam três ganhos imediatos: Próximos passos Esses especialistas lembram que a cooperação continuaria sob comando brasileiro, reforçando — não reduzindo — a soberania nacional. A decisão sobre rotular ou não as facções como terroristas expõe um dilema central: preservar a soberania nacional ou intensificar a luta contra o crime com apoio externo. O Congresso tem agora a responsabilidade de encontrar um equilíbrio entre eficácia e garantias democráticas — e decidir se o Brasil dará um passo simbólico ou estratégico na guerra contra o crime organizado.

CPMI do INSS: centrão deve ficar com a relatoria

Hugo Motta

Após ser criada a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), inicia a disputa pela sua composição. A oposição não deve conseguir a relatoria, mesmo após liderar o requerimento que resultou na criação, com as assinaturas de 223 deputados e 36 senadores. Tampouco, o governo terá força no processo e a esquerda deve ser minoria na CPMI, após ter atuado justamente para que não fosse instaurada. A solução ensaiada pelo presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), é a de dar a relatoria para um deputado de centro, como forma de não desagradar oposição e nem governo. Dentre os cotados, estão os deputados Elmar Nascimento (União-BA) e Omar Aziz (PSD-AM), também tendo sido lembrado o nome de Mendonça Filho (União-PE). A saída evitaria uma grande instrumentalização política da CPMI, que apurará o esquema de descontos ilegais em benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), apontado por investigações da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União). Segundo as investigações, os desvios ocorreram entre 2019 e 2025, tendo disparado a partir de 2023, e chegam a R$6,3 bilhões somente até o ano passado. A CPMI foi criada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP) na terça-feira (17). O requerimento de criação foi apresentado pela senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e pela deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT). O grupo da comissão será formado por 15 deputados e 15 senadores titulares, com o mesmo número de suplentes. Na próxima semana, os técnicos do Congresso Nacional enviarão o cálculo de proporcionalidade para a distribuição das vagas entre os partidos ou federações. O prazo para os trabalhos da comissão é de 180 dias. Fontes: Veja, Veja, Senado

STF Forma Maioria Contra Deputada Bolsonarista: Justiça ou Perseguição?

O Supremo Tribunal Federal (STF) está no centro da polêmica novamente. Em 10 de maio de 2025, a Primeira Turma formou maioria contra uma deputada bolsonarista acusada de envolvimento na invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A centro-direita brasileira grita: é justiça ou perseguição política? O caso em detalhes A deputada, aliada de Jair Bolsonaro, é investigada por supostamente apoiar ações contra o Judiciário. O STF, liderado por Alexandre de Moraes, rejeitou recursos da defesa, mantendo a parlamentar sob pressão. A centro-direita argumenta que o caso carece de provas concretas e reflete um Judiciário ativista. O que está em jogo? A decisão reacende o debate sobre a liberdade de expressão e o equilíbrio de poderes. Para a centro-direita, o STF extrapola suas funções, mirando conservadores para enfraquecer a oposição. A base bolsonarista já mobiliza protestos nas redes, exigindo transparência. Defenda a liberdade O Brasil precisa de um Judiciário imparcial. Compartilhe esta análise e exija respostas: o STF está agindo com justiça ou perseguindo adversários?

Brasil: Reforma Tributária ou Mais Impostos? O Debate que Define 2025

A reforma tributária é a promessa que todo brasileiro já ouviu, mas 2025 pode ser o ano em que ela finalmente sai do papel – ou vira mais um pesadelo fiscal. O governo Lula enfrenta pressão para cobrir o déficit público, mas a solução parece ser aumentar impostos, enquanto a centro-direita clama por simplificação e redução da carga tributária. Quem está certo? O peso dos impostos no Brasil O Brasil tem uma das maiores cargas tributárias da América Latina, mas os serviços públicos não acompanham. Pequenos empresários e trabalhadores autônomos sofrem com a burocracia e os altos impostos, enquanto grandes empresas buscam brechas para pagar menos. A reforma tributária, aprovada em 2023, prometia unificar impostos como ICMS e ISS, mas sua implementação está travada por disputas políticas. O que a centro-direita propõe? A centro-direita defende um modelo inspirado em países como Singapura: menos impostos, menos burocracia e mais liberdade para empreender. Reduzir a carga tributária sobre a folha de pagamento, por exemplo, poderia gerar milhões de empregos formais. Além disso, a privatização de estatais deficitárias é vista como essencial para aliviar o rombo fiscal sem penalizar o contribuinte. O risco do caminho atual O governo Lula, pressionado pelo Centrão, pode optar por aumentar impostos sobre grandes fortunas e dividendos, o que assusta investidores e pode desacelerar a economia. A centro-direita alerta: mais impostos não resolvem o problema, apenas transferem a conta para o cidadão. Exija uma reforma que coloque o Brasil no caminho da prosperidade! Compartilhe esta análise e pressione os políticos: queremos liberdade econômica, não mais impostos!

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