Segundo relatório do Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani, divulgado em março, os acidentes que totalizavam cerca de 21 casos em 2020 subiram para uma média de 33 casos no período de 2021 a 2023. Já em 2024, quase dobraram, chegando a 60 casos no ano.
Com relação ao número de mortos, os dados divulgados foram:
- 2020: 2 mortes
- 2021: 1 morte
- 2022: 1 morte
- 2023: 3 mortes
- 2024: 1 morte
A morte de Juliana Marins, confirmada nessa terça-feira (24), é a mais recente fatalidade registrada, sendo a 10ª em 6 anos. É a 2ª fatalidade em 2025.
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Diante dos números apresentados no relatório, o governo já havia emitido um alerta sobre a necessidade de implantação de um protocolo padronizado de resgate e segurança. O mesmo relatório aponta 2 principais fatores para o crescimento no número de acidentes:
- Aumento no número de visitas após a pandemia.
- Falta de infraestrutura de resgate em áreas remotas.
Das 180 pessoas acidentadas no período analisado pelo relatório divulgado, 136 eram turistas locais e 44 estrangeiros. Dos quais, 134 envolveram quedas e torções.
Até o momento, não houve divulgação dos números de acidentes registrados em 2025, todavia, há o registro da morte de um malaio, Rennie in Abdul Ghani, de 57 anos, que foi a óbito no dia 05 de maio, após cair de um penhasco de aproximadamente 80 metros, também ao se separar de seu grupo durante a trilha.
Fontes: G1, Infomoney, O Tempo, 1news