Nesta quarta-feira (25), a Embaixada dos EUA no Brasil anunciou a ampliação da triagem e da verificação de indivíduos que solicitarem o visto de estudante para o ingresso no país, o que incluirá o monitoramento de perfis em redes sociais. No comunicado, é informado que o Departamento de Estado está comprometido em proteger a nação americana e seus cidadãos. E que o processo de concessão de vistos estudantis exigirá padrões de segurança nacional e pública mais altos.
“Obter um visto para os EUA é um privilégio, não um direito.” Citação retirada do comunicado da Embaixada e Consulados dos EUA no Brasil
Segundo o comunicado, quem quiser obter o visto de estudante deverá configurar seus perfis, em plataformas de mídias sociais, no modo aberto ao público, com o intuito de poderem ser verificados de forma “abrangente e minuciosa“.
A decisão é válida para solicitações de vistos estudantis nas categorias F, M e J:
F: visto de estudante com pretensão de estudos em instituições acadêmicas, tais como universidades e faculdades.
M: visto de estudante com pretensão de estudos em instituições vocacionais ou não acadêmicas.
J: visto de estudante para participação de programas de intercâmbios educacionais ou culturais, incluindo professores, estagiários e pesquisadores.
“Utilizamos todas as informações disponíveis durante a triagem e verificação de vistos para identificar solicitantes inadmissíveis aos EUA, especialmente aqueles que representam uma ameaça à segurança nacional. (…) Para viabilizar essa verificação, todos os solicitantes de visto de estudante (F, M e J) deverão ajustar as configurações de privacidade de seus perfis de mídias sociais para o modo ‘público'”
E finaliza comunicando que cada decisão sobre a concessão de visto é, acima de tudo, uma decisão de segurança nacional. E que todos os solicitantes devem comprovar de forma credível sua elegibilidade para o tipo de visto solicitado, o que inclui a intenção de participar, exclusivamente, de atividades compatíveis com os termos de admissão.
O comunicado na íntegra pode ser acessado aqui.
Fonte: usembassy.gov